terça-feira, 24 de março de 2015

“A Língua Que A Gente Fala”

http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/03/serie-do-jornal-hoje-fala-sobre-lingua-coloquial-falada-nas-ruas.html


Série do Jornal Hoje aborda a língua portuguesa coloquial falada nas ruas por Ana Zimmerman

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

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Escala Educacional - Sem Censura - TVE/RJ - Sírio Possenti
http://efp-ava.cursos.educacao.sp.gov.br/Resource/282801,566,29C/Assets/Portugues/modulo07/por_m07t01-cb.html
                               
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Saiba mais sobre aspectos linguísticos

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Veja as diferenças entrepretérito perfeito simples e composto


    




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Professor de português tira dúvidas sobre regência


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Saiba mais sobre ambiguidade e polissemia


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LER E ESCREVER ESTOU AQUI PARA APRENDER por Luzia Joelma Palhano, Ceará, Brasil

Rio de palavras, oceanos de idéias  por Maria Euridene da Silva da  Costa

NEVES, Herbertt. ASPECTOS SINTÁTICOS DO TEXTO: UMA PROPOSTA PARA O TRABALHO COM TEXTO EM SALA DE AULA Revista Ao pé da Letra – Volume 10.2 - 2008 
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Referência:
VAL, Maria da Graça Costa. Redação e textualidade. -3.ed  São Paulo, Martins Fontes, 2006.
http://portuguesvestibular.blogspot.com.br

Por que (não) ensinar gramática na escola.

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POSSENTI, Sírio.  Por que (não) ensinar gramática na escola.
Campinas, Mercado de Letras, 1996, 95 p.

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Tendência analítica da língua



    Quando, em trabalho com professores e professoras em formação ou já em atuação, apontamos os defeitos, as incongruências e a franca inutilidade daquelas práticas tradicionais de ensino, a questão inevitável é: “Então se não é para ensinar gramática, é pra fazer o quê?"  
(apud ANTUNES, 2007, p. 13)
  

                                

PRECONCEITO LINGUÍSTICO de Marcos Bagno


"O nosso ensino de língua é reconhecidamente falho, porque não alcança nenhum dos objetivos que supostamente são os seus: não “ensina gramática” (o que é até bom, porque seria um ensino inútil e irrelevante, já que mal fundamentado), não ensina a ler para se reconstruir os sentidos de um texto (o que é um escândalo), e não ensina a escrever segundo as normas urbanas de prestígio contemporâneas (o que é trágico)."
(Marcos Bagno)
 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Norma-Culta e a realidade linguística brasileira.



No atual quadro histórico do Brasil a norma culta perde cada vez mais espaço e características na fala e na escrita, por não se enquadrar com o perfil dos atuais falantes.
Norma a qual quis normalizar e padronizar a fala padrão pré-estabelecido para redações, livros, leis. Se tornando uma variação linguística dominante  compostas por pessoas cultas e estudadas, que desprezam aspectos já existentes na fala, não conseguindo atingir a maioria dos falantes a qual Bagno (2006). Refere-se  “... retirar a língua de sua realidade social, complexa e dinâmica, para transformá-la num objeto externo aos
falantes, numa entidade com "vida própria", (supostamente) independente dos seres humanos que a falam, escreve lêem e interagem por meio dela..”.
Esse  fenômeno  imposto aos falantes desconsiderou  os vários tipos de normas linguística existentes na sociedade, pois cada grupo de falante possui uma norma diferente de outro grupo, fazendo com que eles possam ser distinguidos por suas características linguísticas, mas todos com um único objetivo a comunicação, usando a língua como um código de sinal. Entretanto, essas diferenças linguísticas sofrem pressão social, fazendo com que certos falantes sejam discriminados por sua fala, sendo  até mesmo caracterizados como burros ou poucos estudados. Vemos com isso que, no Brasil,  a norma culta está sendo usada para classificar uma pequena massa, e para dominar a grande massa, exemplo disso são as leis escritas da maneira mais culta possível em que a grande maioria não consegue entender nada.
Com resultados tão caóticos apresentados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a explicação é clara, falta mais escolaridade e a garantia de conclusão dos estudos a todos. Somos um país multilíngue e temos que ter essa visão bem clara para começarmos a solucionar as dificuldades com a língua e lutarmos contra o seguimento da  elite em uniformizar e padronizar  a  fala. A maioria dos brasileiros
consegue e tem capacidade de se comunicar, o que falta é conectar as idéias, ter a noção de coesão e coerência em um texto e o domínio da ortografia, característica acarretada pelo déficit de leitura. A realidade é visível, o Brasil ainda vive nas sobras da língua imposta em sua colonização não sendo capaz de entender e assimilar a realidade e se adequar a  com as variações linguísticas que surgiram com a urbanização e com a mudança de perfil do falante.  Porém, a linguística tem um compromisso com a
educação, é o que diz Carlos Alberto  Faraco em entrevista  a  Jackson Gome Junior (2007).

“Então as tarefas da linguística ainda estão para serem cumpridas, apesar do acervo de dados empíricos que  já produziu. Mas ela precisa romper as fronteiras e se aproximar dos outros, para contribuir. Como a linguística é uma ciência que trabalha com aquilo que caracteriza nossa humanidade, que é a linguagem, ela tem um papel importante no enfrentamento dos temas humanos”.

A educação brasileira tem que rever seus conceitos, considerar suas questões sociais, ter a linguagem como estudo, romper as fronteiras e colocá-la ao alcance de todos, dando seu devido valor no enfrentamento dos temas humanos.

Referência:
CAETANO, Eva Mara.Resenha de FARACO, Carlos Alberto. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. 1. Ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. Web-Revista SOCIODIALETO,  V o l u m e  2,  N ú m e r o  2,  n o v e m b r o  2 0 1 2.  In  www.sociodialeto.com.br