quinta-feira, 16 de junho de 2011

FAX DO NIRSO

Um gerente de vendas recebeu o seguinte fax de um dos seus novos vendedores:
"SEO GOMIS, O CRIENTE DE BELZONTE PIDIU MAIS
CUATRUCENTA PESSA. FAZ FAVOR TOMÁ AS
PROVIDENSSA.
ABRASSO,
NIRSO."

Aproximadamente uma hora depois, recebeu outro:
"SEO GOMIS, OS RELATÓRIO DI VENDA VAI XEGÁ
ATRAZADO PROQUE TÔ FEXANDO UMAS VENDA.
TEMO QUE MANDÁ TREIS MIR PESSA. AMANHÃ TÁ
XEGANO."
ABRASSO,
NIRSO."

No dia seguinte:

"SEO GOMIS, NUM XEGUEI PUCAUSA DE QUE VENDI
MAIS DEIS MIR EM BERABA. TÔ INDO PRA
BRAZILHA.
ABRASSO,
NIRSO."


No outro:
"SEO GOMIS, BRAZILHA FEXÔ 20 MIL. VÔ PRA
FROLINÒPOLIS E DI LÁ PRA SUM PAULO NO
VINHÃO DAS CETE HORA.
ABRASSO,
NIRSO."

ASSIM FOI O MÊS INTEIRO. O GERENTE, MUITO PREOCUPADO COM A IMAGEM DA EMPRESA
LEVOU AO PRESIDENTE AS MENSAGENS QUE RECEBEU DO VENDEDOR.

O presidente escutou atentamente o gerente e disse:
“Deixa comigo que tomarei as providências necessárias.“


E tomou...
REDIGIU DE PRÓPRIO PUNHO UM AVISO E O AFIXOU NO
MURAL DA EMPRESA, JUNTAMENTE COM AS MENSAGENS DE FAX DO VENDEDOR:

"A PARTI DE OJE NOIS TUDO VAMO FAZÊ FEITO O
NIRSO. SI PRIOCUPÁ MENOS EM ISCREVÊ SERTO,
MOD VENDÊ MAIZ."
ACINADO,
O PRIZIDENTI".

Viva Mió, e não ci precupe cum detais.

domingo, 5 de junho de 2011

VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS

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Análise gramatical da entrevista dos Nardoni por Rafinha Bastos e Marcelo Mansfield.


Chopis Centis
Mamonas Assassinas
Composição : Dinho / Júlio Rasec

Eu 'di' um beijo nela
E chamei pra passear
A gente 'fomos' no shopping,
Pra 'mó de' a gente lanchar
Comi uns bichos estranhos,
Com um tal de gergelim
Até que tava gostoso,
Mas eu prefiro aipim
Quanta gente,
Quanta alegria,
A minha felicidade
É um crediário
Nas Casas Bahia
Quanta gente,
Quanta alegria,
A minha felicidade
É um crediário
Nas Casas Bahia
Paríba!
Joinha, joinha chupetão vamo lá
Chuchuzinho vamo embora
Onde é que entra hein?
Esse tal "Chópis Cêntis"
É muicho legalzinho,
Pra levar as namoradas
E dar uns rolêzinhos
Quando eu estou no trabalho,
Não vejo a hora de descer dos andaime
Pra pegar um cinema, do Schwarzenegger
"Tombém" o Van Daime.
Quanta gente,
Quanta alegria,
A minha felicidade
É um crediário
Nas Casas Bahia
Bem Forte, bem forte
Quanta gente,
Quanta alegria,
A minha felicidade
É um crediário
Nas Casas Bahia

Às variações de pronúncia, vocabulário e gramática pertencentes a uma determinada língua chamamos de dialetos. Os dialetos não ocorrem somente em regiões diferentes, pois numa determinada região existem também as variações dialetais etárias, sociais, referentes ao sexo masculino e feminino e estilísticas. O sotaque não pode ser confundido com dialeto. “A questão é que certas diferenças fonéticas entre sotaque podem ser estigmatizadas pela sociedade, da mesma forma como certas diferenças lexicais e gramáticas entre os dialetos o são. O sotaque e o dialeto de uma pessoa varia sistematicamente segundo a formalidade ou informalidade da situação em que se encontra. ( Linguagem e lingüística. Uma introdução -John Lyons).” As transformações que vão acontecendo na língua se devem também à elite que absorve alguns termos de dialetos de classes mais baixas, provocando uma mudança lingüística, e aí o “erro” já não é mais erro... e nesse caso não se diz que a elite “corrompe” a língua.

(Adaprtação do texto de Ana Cláudia Fernandes Ferreira anaclau@iel.unicamp.br)

terça-feira, 31 de maio de 2011

Como devemos tratar as variedades linguísticas: enquanto formas diferentes de realização da língua ou como correto e não correto?

PLANO DE AULA: O mito da língua homogênea.

As variedades lingüísticas existem e precisam ser respeitadas, e o seu uso não deve ser considerado errado: são maneiras diferentes de se falar a mesma língua e sua utilização não prejudica o entendimento. Tudo que parece erro no Português não-padrão tem uma explicação lógica e científica e incentiva o ensino da norma padrão - o modelo de comunicação nacional.


ASSUNTO
Como devemos tratar as variedades linguísticas: enquanto formas diferentes de realização da língua ou como correto e não correto?"
Objetivo
Confrontar a fala do Chico Bento que usa uma variedade de língua popular com o português que os alunos aprendem na escola e com suas próprias falas.
Observar as falas das pessoas que apresentam diferentes: posições sociais; níveis de escolaridade; ocupações de lugares geográficos; processos de aquisição cultural; idades; sexo; dentre outros fatores.
Levantar questionamentos sobre preconceito social e linguístico.
Levar o aluno a perceber que para participar de esferas sociais que usam a norma padrão ele precisará se apropriar deste código.

O que o aluno poderá aprender com esta aula
• Discutir a variação linguística empregada pelo personagem Chico Bento.
• Respeitar as variedades linguísticas diferentes das normas urbanas de prestígio.
• Correlacionar variedade linguística e identidade cultural.
Conhecimentos já trabalhados com o aluno
• Formalidade e Informalidade.
• Texto argumentativo
• Encenação dramática
• Leitura de HQ - Conhecimento sobre a construção da oralidade e da escrita
• Discussões e relatos orais.
DURAÇÃO: 10 AULAS
Estratégias
• Estratégias de leitura
o Leitura pelo professor
o Leitura encenada
• Discussões orais;
• Produção textual.
Recursos:
• Datashow + PC
• Xerox da HQ.
• Textos de Maurício de Sousa
• Vídeo
• Imagem
Desenvolvimento
- Apresentação do trabalho para o grupo
1. Falar sobre o gênero: HQ e sobre a série “A turma da Mônica”.
2. Esclarecer sobre o tema: O Brasil é composto por diversidade linguística e pluralidade cultural. Isso pode ser visto pelas falas das pessoas que apresentam diferentes: posições sociais; níveis de escolaridade; ocupações de lugares geográficos; processos de aquisição cultural; idades; sexo; dentre outros fatores.
3. Quatro textos , entre os produzidos, no gênero “Artigo de opinião”, serão escolhidos para exposição no mural da escola.
- Leitura pelo professor do Texto de Maurício de Sousa: CHICO BENTO EM OS PÉS (post abaixo)
• Antes da leitura: levantamento de hipóteses sobre o título, e seu significado dentro dos acontecimentos da história.
• Depois da leitura: discussão sobre a grafia de algumas das palavras e o uso de pronomes, adjetivos, preposição. Levantamento dos possíveis motivos que levaram tal forma de escrita.
A alternância de “lh” e “i” melhor / mior; olhos/ zoio;
A redução dos ditongos: outra/otra;
A simplificação da concordância: todos os pé, as mão;
Assimilação do “ndo” em “no”( falano/falando) ou do “mb” em “m” (tamém/também);
A desnasalização das vogais postônicas: home/homema redução do “r” do infinitivo ou de substantivos em “or”: amá/amar; amô/amor.

- Aprendendo a escrever (re)escrevendo - Proposta de reescrita coletiva das frases do texto que apresentam tais irregularidades ortográficas empregando as correções gramaticais indicadas pela norma culta.

- Leitura encenada pelos alunos
- VÍDEO: Chico Bento no Shopping



- Interpretação e compreensão da história
• Na história, Chico Bento passa por situações que, por viver em um ambiente rural, são inusitadas para ele. Perguntar aos alunos sobre que aspectos (elementos) do shopping chamam a atenção de Chico Bento; como as pessoas que se encontram no shopping reagem diante das ações de Chico Bento; o que leva as pessoas a reagirem dessa forma diante das ações de Chico Bento?
• As ações da personagem no shopping além de divertir o leitor, trazem uma crítica subentendida. Levar o aluno a deduzir sobre as críticas que estão “por trás” dos comentários que Chico Bento faz em relação ao shopping: “Só tem gente i loja, gente i loja...”; em relação às lojas: “A fessora mi insinô a lê na língua errada!”
• O que é possível inferir (compreender) sobre Chico Bento em relação ao que gosta; como se sente na cidade e no campo; ao julgamento que faz das pessoas da cidade e das pessoas do campo; ao que considera ser a vida na cidade e a vida no campo?

- Intertextualidade - exploração de marcas regionais

• Leitura e compreensão da imagem NO POST ABAIXO – o dialeto caipira

http://mangabastudios.blog.uol.com.br/arch2004-11-01_2004-11-30.html

Levar o aluno a compreender que “Uai, rilés” seria o modo de escrever, apoiado no modo de falar dos mineiros, do termo inglês “wireless”, que significa sem fio.

• Leitura encenada pelos alunos, e observação das variantes lingüísticas regionais explicitadas no texto (POST abaixo) –
Assaltante Nordestino

• Áudio sobre a Vaca Estrela e o Boi Fubá. Perceber a variação lingüística e a temática.

- Discussão e relatos a respeito de como caracterizar o personagem Chico Bento do ponto de vista econômico, regional/geográfico e social; sobre a correlação entre identidade cultural e variação lingüística; e essa maneira de conversar é típica da zona urbana ou rural. E se é tranquilo para as pessoas aceitarem a fala típica da zona urbana.
Explicar que esse tipo de construção faz parte da gramática do português não-padrão, que é a língua falada pela maioria do povo brasileiro, em oposição ao “português padrão”, a língua a que uma pequena parcela da população tem acesso.
Abrir debate para a fala chiada do carioca, a fala “cantada” dos nordestinos e “mutchas” outras características da fala de grupos sociais, não só geográficas ou regionais, mas também ligadas às profissões, à idade e as outras, lembrando que a forma de falar de certa forma apresenta a pessoa. Abordar o conceito de adequado e inadequado e o preconceito entre o certo e errado. Abordar o prestígio e o preconceito lingüístico.

Para sistematizar
- Leitura da HQ Chico Bento em Homem Bicho - (post abaixo)

- Produção de texto escrito – tema: "Existe uma variedade melhor do que a outra?
• Gênero: texto argumentativo – artigo de opinião
• Perguntar aos alunos se Chico Bento usasse em sua comunicação a linguagem da norma culta, a personagem teria a mesma força comunicativa?
• Você concorda com que o primo diz a Chico Bento quando evidencia toda a sua irritação diante do comportamento do primo, diz: “Não precisa dar tanta bandeira que você é um bicho-do-mato, ta?” ?
- Socialização dos textos – os textos serão lidos pelos pares que farão intervenções nos textos seguindo um itinerário pré acordado sobre “artigo de opinião”.
- Reescrita dos textos
- Seleção de quatro textos da sala para a exposição no quador mural da escola.
REFERÊNCIA
Música de Patativa do Assaré, retirada do Disco de 1980 "Eternas Ondas" de Raimundo Fagner www.youtube.com/watch?v=tvzzNyQhGow, acesso em 31 maio 2011

http://angela_dionisio.sites.uol.com.br/linpadrao.htm
http://www3.mackenzie.com.br/editora/index.php/tl/article/viewFile/868/534
http://www.anped.org.br/reunioes/29ra/trabalhos/trabalho/GT18-2511--Int.pdf
http://arquivosdochicobento.blogspot.com/2010/08/exercicios-com-chico-bento.html
http://www.journal.ufsc.br/index.php/desterro/article/viewArticle/8929
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=27231
SOUZA, Maurício. Chico Bento, n° 437, 2004.

“Uai, rilés”


http://mangabastudios.blog.uol.com.br/arch2004-11-01_2004-11-30.html
Levar o aluno a compreender que “Uai, rilés” seria o modo de escrever, apoiado no modo de falar dos mineiros, do termo inglês “wireless”, que significa sem fio.

Texto de Maurício de Souza: Chico Bento em O Bicho Homem


“Meu pai falo qui ixisite uma lei muito antiga, desde antis di nóis, humano, tê chegado neste mundo!”
“É a tar de lei do mais forte!”
“Inté os bichinho qui nóis num pode vê conhece essa lei!”
“Os micróbio mais forte come os mais fraco”...
...“i os micróbio alimenta os verme”
“Mais os verme, mesmo os grandão, são dominado pelos inseto”
“I os inseto”...
...”alimenta os pexe”...
... “qui alimenta as ave, qui”...
... “alimenta otros bicho como a onça!”
“Só um bicho num respeita essa lei da natureza!”
BANG! BANG!
“É o bicho home!”
“Pruque essa lei não se aprica a ele!”
“Por causo qui ele num é o mais forte, mais é o mais inteligente!”
“Mais o home usa a sua inteligença pra matá os animar... i na maioria das veiz, nem é pra matá a sua fome!”
“Ele tamém caba cas coisa! Suja os rio i os mar”...
... “polui o ar”...
... “caba cas froresta”...
... “i pode inté cabá ca vida no praneta terra!”



“É craro qui o home é um bicho muito pirigoso pra natureza!”
“Mais só ele pode mudá essa situação, prantando arvre”...
...”sarvando os bichinho qui corre pirigo di ixtinção”...
... “recicrando o lixo i limpando o qui tá sujo”...







Fonte: Chico Bento, n° 437, 2004.

Ao chegar em casa, Chico, muito animado com a reação da professora, entrega sua redação para sua mãe ler. Ela, por sua vez, fica completamente chocada com a nota dada pela professora, não entendendo como poderia uma redação tão ruim, cheia de “erros” receber uma nota tão boa. Diante de tal fato, indignada com o sistema educacional de ensino e preocupada com o ensino de seu filho, a mãe de Chico resolve ir até a escola e reclamar junto à professora.

Texto de Maurício de Sousa: CHICO BENTO EM OS PÉS






Quem gostaria de ler a redação sobre o tema que passei ontem?
Eu, fessora!! Eu!!!
E eu que pensei que o Chico não entendia nada do assunto!
Ara, o Chico é muito isperto, viu?
É por essas i otras qui eu namoro ele!
É ! a isperteza é coisa di famia!
Psso começá fessora?
À vontade Chico!
Caham! Camam! Os pé da gente!
Os pé da gente são a parte do corpo qui serve pra andá i fazé a curva! Quem tem dois pé é bipede! Quem tem um é o saci e quem tem mais di dois, precisa di médico!
Intão, eu sô bipedão!
Eita, qui disperdício!
Ah, saci! Larga dos meus pés

Isto é... si num for animar né?
M- mas, chico...
Craro qui tem mais, fessora! Tô só começando!

Na natureza, inziste vários tipos di pé!
Tudo imriba, pé –di- fruta?
Esse pé-di-vento mi dexa sisisperada!
O Ruim di sê pé-d’agua são as bôia!

I por falá im pe-di-fruta, o mamoero é o único qui tem uma mão no pé!
Ai....
É memo!
Mais tamém, nem todo pé fica no finar da perna!

Os pé di galinha, por exempro, fica na cara, bem do lado dos zóios!
Fiu- Fiuuuu!
Mais que belezura!
Oi todos os pés qui conheço, tem um, ispeciarmente, qui eu adoro!

Ai, chico....
É o pé di moleque! Qui alinhais, truxe hoje, di merenda!
Im compensação o pior pé qui conheço é o pé – no – ouvido.....
Qui é o qui ocê vai levá Zé Lelé, si num tirá as mão da minha merenda!

Ai......
Grup!
Bâo, continuando...

Pedicura num é o pé do padre. Mais sim, o trabaio di quem faiz os pé das madame!

Por favor onde fica o pé di cura?
Fica logo ali, na igreja!

I finarmente , a mior coisa pro futuro é fazé um pé di meia! Pruque ansim, ocê nunca será um pe-di-chinelo i muito nenos um p-e-rapado!

Ufa!

Intão, fessora? Qui nota eu mereço?
Zero!
Zero ?! mais pru quê?
Porque você errou o tema da redação! Hospedagem
Discurpa , mais quem errô foi a senhora qui isqueceu do acento na palavra “pé” i num compretô a palavra “gente”!
Chico Bento!!!!!
Agora, a mior coisa a fazê é dá no pé!!!



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Assaltante Nordestino
- Ei, bichim...
- Isso é um assalto... Arriba os braços e num se bula nem se cague e nem faça bagunça...Arrebola o dinheiro no mato e não faça pantim senão enfio o peixeira no teu bucho e boto teu pra fora!”
- Perdão meu Padim Ciço, mas é que eu tô com uma fome de moléstia...

Assaltante Mineiro
- Ô sô, prestenção... Isso é um assalto, uai...
- Levanta os braços e fica quetin que esse trem na minha mão tá cheio de bala...
- Mió passá logo os troado que eu num tô bão hoje.
- Vai andando, uai! Tá esperando o que uai!!

Assaltante Gaúcho
- Ô guri, ficas atento... Báh, isso é um assalto.
- Levantas os braços e te quieta, tchê.
- Não tentes nada e cuidado que esse facão corta uma barbaridade, tchê.
- Passa as pilas prá cá! E te manda a la cria, senão o quarenta e quatro fala.

Assaltante Carioca
- Seguiiinnte, bicho ... Tu te fudeu. Isso é um assalto...
- Passa a grana e levanta os braço rapá... Não fica de bobeira que eu atiro bem pra caralho
- Vai andando e se olhar pra trás vira presunto...

Assaltante Baiano
- Ô meu rei... ( longa pausa)
- Isso é um assalto... (longa pausa)
- Levanta os braços, mas não se avexe não... (longa pausa)
- Se num quiser nem precisa levanta, pra num ficar cansado... Vai passando a grana, bem devagarinho...(longa pausa)
- Num repara se o berro está sem bala, mas é pra não ficar muito pesado... Não esquenta, meu irmãozinho,(longa pusa)
- Vou deixar teus documentos na encruzilhada...

Assaltante Paulista
- Ôrra, meu... Isso é um assalto, meu... alevanta os braços, meu.
- Passa a grana logo, meu...
- Mais rápido, meu, que eu ainda preciso pegar a bilheteria aberta pra comprar o ingresso do jogo do Curintia, meu... Pô, se manda, meu...

Assaltante de Brasília
- Querido povo brasileiro, estou aqui, no horário nobre da TV para dizer que no final do mês,aumentaremos as seguintes tarifas: água, energia, esgoto, gás, passagem de ônibus, IPTU, IPVA, licenciamento de veículos, seguro obrigatório, gasolina, álcool, imposto de renda, IPI, ICMS, PIS, COFINS.

Texto Retirado da Internet – Autor Desconhecido.